
Durante os 3 dias de conversas, a rede discutiu amplamente a sustentabilidade no manejo da palmeira, dando-se ênfase ao uso do fruto da Juçara e o seu processamento. No dia 23, estiveram também presentes no salão paroquial da Igreja Evangélica Luterana do Brasil representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente e da organização alemã GTZ, de atuação em projetos de preservação ambiental em toda a América do Sul.
"A rede vem desenvolvendo um trabalho de inserção política tanto junto aos estados em que atua como nos ministérios para desenvolvimento social e ambiental de agricultores familiares e comunidades tradicionais através do desenvolvimento da cadeia produtiva da Palmeira Juçara" - comenta Luciano Corbellini, coordenador do projeto que viabilizou a reunião e membro do Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica (IPEMA), com sede em Ubatuba/SP.
O evento serviu para que as organizações envolvidas dessem continuidade na consolidação da rede e nas atividades que estão sendo implementadas para mapear a produção da Juçara nos estados do RS, SC, RJ e SP, além de se estabelecerem novas estratégias de manutenção, novos projetos e estratégias de comercialização e, acima de tudo, buscar um entendimento sobre a legislação ambiental no manejo da palmeira e a constituição de um debate que fomente novas políticas públicas para o setor.

A Juçara
Espécie nativa da Mata Atlântica, serve de alimento à fauna e auxilia na recuperação das águas. Através do processamente de seus frutos, gera a Polpa de Juçara, um alimento extremamente rico, que pode tanto complementar a alimentação como ser a principal fonte de nutrição das pessoas.
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