
A única deputada presente, Stela Farias, estava ali para cobrir a ausência de seu colega de partido Dionilson Marcon, obrigado a se afastar de Porto Alegre para uma situação de emergência envolvendo comunidades quilombolas do Litoral Sul do Estado.
O registro em áudio e vídeo, praxe em qualquer evento da Casa, não foi previamente providenciado e precisou de solicitação do presidente do Conselho de Articulação dos Povos Indígenas Guarani [CAPI], Maurício da Silva Gonçalves. A lembrança permitiu registrar oficialmente a orientação espiritual da opy Laurinda [na foto na lateral], que num discurso longo, em guarani, disse de toda a tristeza de suas crianças pela perda de suas tradições culturais, as mesmas que minutos antes entoaram o Canto à Tupã, descalças em carpetes, concentradas pela alma, desejando sensibilização entre os povos.

E veja lá. No mesmo dia, a agenda da Assembléia estava concentrada no lançamento do programa "Cooperação: o Rio Grande acima das diferenças", em café da manhã com a imprensa [estramanhos aqui na Catarse: só fomos convidados para o Dia do Índio].
O que propõem os nobres?
Durante este ano, o Parlamento gaúcho vai incentivar a cooperação para que a sociedade viva melhor e as dificuldades sejam superadas. Este é o objetivo da bandeira levantada por Cherini na gestão 2010. “Unidos podemos obter resultados positivos para todos, por meio da difusão de valores, da educação, da solidariedade e do desenvolvimento sustentável”, afirmou o presidente.
Deveriam começar escutando a gravação da opy Laurinda. Gravamos toda em vídeo.

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