No século 19, Rosa Osório Marquez deixou em testamento sua fazenda para 24 escravos. Mas o estado brasileiro não cumpriu a lei e assentou famílias de imigrantes em parte dela.
A partir do ano 2000, a comunidade entrou com processo no Ministério Público Federal requerendo o reconhecimento e titulação do território. Hoje, também reivindica indenização pela duplicação da BR 101, que avança sobre a área em que vivem.
O INCRA demora para publicar o relatório técnico de identificação no Diário Oficial da União, o que assegurará a titulação, e que está prometido para acontecer desde agosto de 2009.
Os quilombolas e integrantes de movimentos sociais aguardam no Incra a presença do procurador que pediu vistas ao processo, o que está emperrando o trâmite para que as terras sejam regularizadas em nome de seus legítimos donos.
Nas fotos, quilombolas e superintende do Incra no RS conversam hoje pela manhã.
Aqui, vídeo que o Coletivo Catarse produziu recentemente sobre a situação do quilombo de Morro Alto:
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