domingo, 30 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
Produção do Ponto
Apesar das dificuldades em estabelecer um local para as atividades da oficina de inclusão digital e produção audiovisual no Ponto de Cultura Ocupação na Vila Santa Rosa, a produção acontece. O último incidente foi a tentativa de roubo dos computadores no prédio da Associação dos moradores da vila.
Longas histórias, longo caminho pela frente. Ainda assim, estamos orgulhosos do trabalho de todos do grupo Com Outros Olhos.
Este primeiro vídeo foi feito quando separamos a turma em 2 grupos. O objetivo era fazer um vídeo com fotos.
Este segundo vídeo foi feito com todo mundo em volta da ilha de edição, cada um dando uma idéia, fazendo uma reflexão sobre linguagem e mensagem.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Reportagem sobre o Quilombo Silva na TV
A Catarse fez uma matéria para a Radiobrás sobre o Quilombo Silva, primeiro quilombo urbano reconhecido no país, que fica em Porto Alegre.
A cine-reportagem integrou o documentário interativo Nação Palmares (veja segunda postagem abaixo), que foi veiculado no dia 20 de novembro no site da Agência Brasil.
Antes disso, em outubro, o trabalho foi exibido na série Identidade Quilombola, no programa Repórter Nacional, da NBR. Estreamos o quadro OUTRO OLHAR - Jornalismo Participativo:
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Cine-reportagem Anos de Pedra
Sensibilidade pra falar dos que trabalham na pedra. Lindo documentário da Julia e do André, em parceria com PROPAR/UFRGS.
Clique na imagem para saber mais. Agende exibições.
Aqui um pequeno trecho. É quase um clip musical dentro do filme:
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Dia da Consciência Negra

Esse documentário é fruto do trabalho de diversos jornalistas, sendo um audiovisual interativo. É um hipertexto audiovisual. Um desses links foi produzido pela Catarse. Foi dirigido, editado - entre outras tantas coisas - pelo André e do Jefferson.
Como foi pensado, produzido e publicado o documentário interativo Nação Palmares:
veja no site de Andre Deak.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Rede Globo censura sindicato de Pernambuco
07/10/2008 - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Reproduzimos a nota do Sindicato dos Bancários de Pernambuco na qual denuncia a censura da Globo ao plano de mídia para a Campanha Nacional 2008. Leia e veja abaixo a nota do Seeb PE e o vídeo censurado:
A Rede Globo censurou um plano de mídia para a Campanha Nacional 2008 produzido pelo Sindicato dos bancários de Pernambuco (Seeb PE). A campanha de mídia está no ar desde domingo 5, e ficará até hoje 7. O Vídeo, de 45 segundos, recupera o lema Banco Mata, critica a ganância dos bancos e explica porque os bancários estão em greve por tempo indeterminado. Será veiculado nas principais emissoras, menos na Globo, que tratou de encontrar um motivo para censurar o material. Veja o vídeo:
A desculpa usada para barrar a veiculação não se sustenta, para não dizer que é ridícula e estapafúrdia. Segundo o contato comercial da Globo Nordeste, o nome do Sindicato teria que ser inserido em caracteres no VT; ou seja, por escrito e por extenso. Ou o Sindicato acrescentava o detalhe, ou o VT não iria ao ar. Isso, a menos de 30 minutos do horário-limite de entregar o material nas quatro emissoras onde se havia contratado o espaço.
Esgotadas as tentativas de diálogo, a Assessoria de Comunicação, com apoio da Presidência e da Secretaria de Comunicação, pediu que a Globo mandasse a condição por escrito, via correio eletrônico, já que o Sindicato não modificaria o VT e o pagamento das inserções já havia sido feito. O contato disse que não faria isso, e que o cheque seria devolvido. Fez mais, tentou inverter o ônus do problema, acusando o Sindicato de tentar "esconder o nome". Que se diga: a assinatura está no áudio, em alto e bom tom. E está na logomarca da entidade, bastante conhecida - e onde se lê "Bancários de Pernambuco", que fecha o VT.
"Quero saber se eles exigem do Shopping Recife, ou do Bradesco, que escrevam seus nomes por extenso, junto com as marcas", questiona a secretária de Comunicação do Sindicato, Emerenciana Rêgo - Mereh.(...)
- para ler a íntegra, clique aqui
Lançamento - Artur, o arteiro
domingo, 30 de setembro de 2007
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
É a vez da Lagarta Dolores
O Sonho de Dolores
Muito rejeitada pelos outros animais e flores que circulam pelo quintal da casa da vovó, a lagarta Dolores vive o seu processo de transformação e se transforma numa linda borboleta, afetando para sempre a vida de todos!
É uma história mágica pensada e realizada por crianças todos os sábados em São Leopoldo/RS...Não é mais um sonho, está sendo realidade.
Conheça mais o trabalho que a Cia de Teatro Francisco de Assis desenvolve...
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Repercussão da reportagem sobre a PEJ no jornal do GAPA/RS
Opiniã do Blog Ponto de Vista publicada hoje sobre reportagem em jornal produzido pela Catarse. Segue abaixo:

sexta-feira, 6 de julho de 2007
Registro da Rede Mística Feminina
PROTAGONISTAS DO SEU TEMPO,
MULHERES DAS CLASSES OPRIMIDAS
SE ORGANIZAM EM MOVIMENTOS
POPULARES
E LUTAM PELA DIGNIDADE DA VIDA.SÃO ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA E ESTÍMULO.
DE CELEBRAÇÃO DA FÉ
E AÇÃO TRANSFORMADORA.
MÍSTICA COMO ALIMENTO DA ESPERANÇA
EM UM MUNDO DIFERENTE,
DE UMA NOVA MULHER.
***
20 ANOS DE ENCONTROS DA REDE MÍSTICA
FEMININA DO MEIO POPULAR
ASSENTAMENTO FILHOS DE SEPÉ, MST
MUNICÍPIO DE VIAMÃO, JANEIRO DE 2007
***
Esse o texto de abertura do vídeo-documento (35 min.) realizado pela Catarse para as mulheres da Rede Mística. Um trabalho de reportagem descritiva, que acompanha cenas do encontro, num registro de sua memória.
A equipe de reportagem foi só de homens (André de Oliveira, Jefferson Pinheiro e Rafael Corrêa).Com um orgulho enorme, podemos dizer que nos aproximamos da alegria de mulheres guerreiras, vibrantes, religiosas (no sentido da palavra de religação mística).
Nos encontramos com o futuro de dignidade. Mas há muita luta a fazer ainda. Elas fazem parte desse caminho. E nós da Catarse também somos frutos da Mística. Agradecemos por isso.
EXIBIÇÃO
No último sábado, 30 de junho, houve exibição do vídeo-documento na Terreira da Bia, na Ilha da Pintanda. Uma TV 20 polegadas e um aparelho de DVD substituíram as imagens religiosas de sempre, elas ficaram todas guardadas ao fundo da sala. E as pessoas ali presentes se viram protagonistas do vídeo delas.Filmamos todo ritual de umbanda que ocorreu no Encontro e parte dele está presente no vídeo-documento. Recebemos os agradecimentos e agradecemos tudo que recebemos por poder trabalhar e dividir nosso trabalho com essa comunidade.
Logo em seguida, acompanhamos a imagem de Nossa Senhora sendo levada da Terreira, onde estava desde o encontro de janeiro, para o oratório da Ilha Grande. Nós chegamos de carro, mas a imagem de barco, pelas águas. Ali foi realizado cerimônia religiosa, num final de tarde frio e alaranjado da beira do rio.
FILME
Haverá ainda a realização de outro trabalho a partir desse registro. A Catarse está na etapa de montagem de um filme documentário que parte da mobilização da Rede Mística para falar do espírito do feminino nas lutas sociais, da sua religiosidade. Provavelmente um longa-metragem.
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Mulheres da Vila Joana D'arc em vídeo
O vídeo conta como foi o primeiro ano de projeto e revela um pouco da vida de algumas dessas mulheres.

segunda-feira, 25 de junho de 2007
Aconteceu na Santa Rosa
Segue as fotos da oficina de Tecnologia Digital que a Catarse tá trabalhando na Vila Santa Rosa...Até semana passada ninguém tinha visto uma câmera sem ser a pilha...
Aí embaixo, as fotos do Guga passando seus conhecimentos em hardware... O pessoal tá aprendendo o que é um HD, um processador e a placa mãe, "que todo mundo sempre fala"!
quarta-feira, 13 de junho de 2007
As novas experiências de inexperientes oficineiros
Como já falamos, estamos desenvolvendo ofinas de vídeo com crianças, adolescentes e até mesmo adultos em duas comunidades.
Uma é em São Leopoldo.
A Têmis e o Rafael Vespo estão trabalhando com o Vlady - um parceirão nosso - uma oficina de animação com a gurizada.
Dessa, vai sair uma experiência atuada e apresentada por eles.
No momento, o Vlady está trabalhando expressão corporal e fazendo com que eles tomem noção dos personagens, além de instigar a criatividade em cima do roteiro.
Acho que vai sair um filme super bom.
Aguardem que a gente publica por aqui!
E a outra é na Vila Santa Rosa, no bairro Rubem Berta.
O lugar é tão longe que o ônibus tem que ir pela Freeway.
Chegando lá, a sensação é de que se está em uma outra cidade.
A Têmis mesmo já deu a tal da gafe: "Vou pegar o ônibus, então, para voltar para Porto Alegre".
A risada foi geral: "Tá certo, então vou lá em casa pegar a enxada pra capinar..." - responderam.
É, essa inexperiencia toda traz algumas situações engraçadas - que poderiam até ser constrangedoras, se não fosse a bela natureza das pessoas com quem estamos nos envolvendo.
Em uma das explicações que fiz sobre o processo de edição, fui falar sobre o computador como ferramenta: "E aí? Todo mundo tem computador em casa?".
É.
Lá estava eu, depois que terminei a pergunta, me indignando com estapafúrdio questionamento: "Rapaz, olha onde tu tá, burrão! Desce desse pedestal pequeno-burguês de quem mora nos altos do Petrópolis! Filhinho de papai, guri de apartamento..." - brigava comigo minha consciência.
Consciência esta muito mais feroz do que meus interlocutores.
A gurizada caiu na gargalhada!
"Ih, tio! AHAHAHAHAAHAH, nem brinca com isso! Tá nos tirando?".
Tá certo, tá certo.
Meu lapso foi para saber se todos conheciam computador, se tinham acesso.
E minha ingenuidade pequeno-burguesa foi respondida: sim, todos sabiam e tinham acesso a computador.
Aliás, isso foi outra coisa que nos chamou a atenção.
Há várias Lan Houses pela Santa Rosa, mais do que qualquer outro estabelecimento comercial...
Bem, o lance é que está sendo uma experiência sensacional.
É muito bonito ver a ânsia de aprender nos olhos daquela gurizada.
Com a chegada de equipamentos (é um projeto do MinC), só imagino a reação da galera, pois a Têmis levou uma claquete e foi um negócio...
Na seqüência tem mais relatos.
Na foto, Têmis, Rafael (de costas) e Vlady (de barba) na rodinha em São Leopoldo.
quarta-feira, 2 de maio de 2007
Joana D'arc registra sua dignidade
A Extensão Comunitária da PUC/RS desenvolve há um ano na Vila Joana D'arc um projeto de geração de renda, que tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida da comunidade.
Apoiado pelo programa Fome Zero da Petrobras, agora o Joana D'arc em Luta pela Dignidade terá um registro audiovisual (realizado pela Catarse) do seu processo de construção e das mudanças que gerou na vida de muitos moradores.
Guaranis segundo os Guaranis
De 11 a 14 de abril aconteceu em Porto Alegre a 2ª Assembléia Continental Guarani.
A Catarse registrou os quatro dias de atividades que os cerca de 800 índios promoveram no Parque da Harmonia e numa marcha que fizeram junto com outros movimentos sociais até o Centro da cidade.
Financiado pelo Centro Indigenista Missionário (CIMI), foram as lideranças guaranis que propuseram um filme falado em sua própria língua, tendo como protagonistas e entrevistados somente os índios.
Kuaray do Sul no Memorial do RS
A reportagem cinematográfica Kuaray do Sul, realizada pela Catarse em 2006, foi exibida em 21 de abril no Memorial do RS, durante programação da Exposição Cultura e Arte Indígena Guarani, promovida pelo Instituto de Estudos Culturais e Ambientais (IECAM) e Artesãos Mbyá-Guarani.
Após a exibição, o cacique José Cirilo e antropólogos da UFRGS criticaram a inclusão no filme de uma cena religiosa, que, segundo eles, não deve ser realizada fora da casa de reza nem assistida por brancos.
A cena foi captada num evento aberto e aprovada por outras lideranças guaranis que assistiram ao trabalho antes de sua veiculação pública.
A proposta com o Kuaray - de produzir um filme que contribua para a reflexão e a discussão sobre importantes questões indígenas - tem sido alcançada. Todas as exibições promovidas pela Catarse foram seguidas de debates (além do Memorial, nas salas de cinema da Usina do Gasômetro e da UFRGS e na Mostra Internacional do Filme Etnográfico).
terça-feira, 10 de abril de 2007
INCRA debate monocultura e obtenção de imóveis rurais
sábado, 31 de março de 2007
Acampados - cinco filmes para o MST
Desde a cooperativa anterior - que muitos de nós fizeram parte - pensávamos em um dia trabalhar pro MST e pra esta outra sociedade que o Movimento reivindica, e que seus integrantes têm coragem pra lutar por ela.
Na Coomunica não foi possível trabalhar pra movimentos sociais, não seria. Foi por limitações como esta que saimos de lá.
Já havia acontecido ano passado quando registramos em vídeo o Acampamento Continental Guarani em São Gabriel, quando a Via Campesina e o Centro Indigenista Missionário nos chamaram pra trabalhar juntos.
Agora, em fevereiro, rodamos acampamentos e assentamentos de todo o RS conhecendo por dentro de qual revolução o MST se ocupa, a de promover a nova mulher e o novo homem, que tenham consciência do mundo em que vivem, e concentrem força pra enfrentar os que acham que compraram o direito de mandar no planeta e dele sugar tudo o que puderem pra si.
Destas nossas andanças saíram três vídeos que estão sendo usados pelo Movimento no seu trabalho de base, um quarto registro está em finalização e mais adiante editaremos um quinto filme, ampliando as questões tradadas nos outros.
Estamos felizes em saber que a comunicação que escolhemos fazer pode ajudar na decisão de pessoas a integrar movimentos como o MST.
"Reportagem (de uma série de quatro) sobre a situação de acampados e assentados do MST no Rio Grande do Sul. O primeiro episódio realizado na região de Nova Santa Rita. Um filme de dentro do Movimento, sem demagogia.
Uma brecha que a imprensa gorda faz questão de deixar de lado na cobertura sobre reforma agrária no Brasil. Informações manipuladas, opiniões injustas são o que prevalecem no imaginário midiático. A elite brasileira ainda considera perigoso que o povo se una para lutar por seus direitos, porque isso altera as relações de poder na sociedade.
Mas para entender o MST é preciso ouvir as pessoas que fazem o Movimento: porque são elas que acreditam na desconcentração de terras, renda e riqueza no campo; acesso ao meio ambiente saudável e amor pela natureza; autonomia como trabalhador; futuro de tranquilidade para suas famílias. Y num país em que o povo mobilizado conduza às mudanças.
Pelo fim da exploração, da vergonha e da pobreza. A luta do MST é a luta das pessoas que formam o MST. Terra, justiça e liberdade."