quarta-feira, 30 de maio de 2012

Marcha das Vadias

A Marcha das Vadias protesta, entre muitas outras coisas, contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro pediram isso devido as seu modo de vestir. Abaixo vídeo produzido pelo Coletivo Catarse na Marcha das Vadias de Porto Alegre no dia 27 de maio de 2012.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Marcha da Maconha

A Marcha da Maconha aconteceu mais uma vez em Porto Alegre, foi neste dia 26 de maio de 2012. O tema desta edição da Marcha da Maconha foi “Que legalização queremos?”
Aqui a edição número um do jornal O Camarão, produzido e lançado pelo Coletivo Princípio Ativo na marcha deste ano.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Composteira doméstica: solução simples e caseira para o lixo urbano

Faz dois anos que deixamos de produzir lixo orgânico na nossa casa,
através da construção de uma composteira na sacada do apartamento.

Neste vídeo, socializamos a experiência, que se apresenta
como uma solução simples para o grande problema do lixo urbano.

Acontecendo agora na feSta da BIOdiveRSidade

Teatro de rua, futebol, política e religião na criação coletiva do Levanta Favela. Futebol nossa Paixão é uma peça que se propõe a discutir as conseqüências que um megaevento do porte da Copa do Mundo de Futebol pode trazer para o povo. Um evento que já está desalojando populações e que, durante sua realização, implantará um temido estado de exceção no território brasileiro.



Na encenação, torcedores sacrificam-se pelo único prazer de ver o Brasil ser campeão com seus próprios olhos. A luta entre burgueses e os favelados, o povo brasileiro contra a Federação Internacional de Futebol. Tudo em praça pública.
 
 
 
Outras atividades acontecem ao logo da tarde e início da noite.
Vem pra cá!

EstamOs ocUpando o Largo Glênio Peres, durante todo o dia! É a feSta da BiOdiveRSidade!

São cerca de 40 coletivos que organizam essa feSta e muitos outros que participam, propondo atividades ou simplesmente comparecendo no Largo.

É uma feSta para comemorar a LUta. As diversas lutas protagonizadas por movimentos sociais, coletivos, comunidades, que se reúnem uma vez por ano para convergir pautas, estreitar laços e dialogar com a população da capital. É também um espaço de denúncia do capital e dos governos, que há alguns anos vem escorraçando a população dos espaços púbicos.

Em Porto Alegre temos sentido na pele a privatização dos espaços públicos, que é apenas uma das facetas estratégicas do capitalismo. No centro da cidade, essa reclamação ecoa! Começou com o Gasômetro, que foi “adotado” pela gatorade (by coca-cola company), que fez das bancas outdoors, impondo suas propagandas, ao mesmo tempo em que a Prefeitura passou a permitir o acesso dos carros à Orla, que também ali roubam o lugar das pessoas e da cultura pública. Na pracinha do gasômetro está sendo construído um estacionamento, afinal para quê espaço para a sociabilidade? Mas não somos carros! A associação de moradores tem tentado transformar esse plano, mas a suspeita é que seja tarde demais. Estacionamentos virou mania da Prefeitura, que tem transformado vários espaços ocupados pela população em estacionamento, como no caso do antigo camelódromo.

Seguindo pela Rua da Praia, logo chegamos ao Largo Glênio Peres, que foi privatizado por uma Parceria Público e Privado (as PPPs) firmadas entre a Prefeitura e a Coca-Cola (de novo!). Por acaso, depois dessa “adoção” do Largo, se fez uma lei para proibir o seu uso. Nesse ano, mais uma vez, quase tivemos a proibição da feSta da BIOdiveRSidade. Muitas feiras como da Economia Solidária e do Pêssego foram proibidas no Largo, que agora vai ganhar mais um chafariz, que afinal é bem melhor do que qualquer manifestação política ou cultural. O grupo de teatro de Rua Levanta Favela conta da dificuldade que tem enfrentado para realizar suas peças pelas ruas da capital gaúcha, que muito se orgulha de sua forte veia artística. Teatro só pras elites e de preferência que não promova muita reflexão sobre a realidade e, por favor, que não fale de política e cultura, ainda mais no período da Copa do Mundo e de eleições. O espaço do Largo foi apropriado pela FIFA para a Fanfest, que será o ÚNICO local da cidade autorizado a transmitir os jogos da copa de 2014, ou seja, se você curtia ver seu jogo de futebol no boteco com seus amigos, se ferrou… na Copa ou é na FAnfest ou verá os resultados das partidas nos jornais!



Dali até a Redenção, um belíssimo parque, que a prefeitura tem dedicado esforços para precarizar, validando a ideia de que o que é publico não funciona, sendo eficiente só a iniciativa privada, na velha tentativa do Estado Mínimo. Afinal, se fica mal cuidado, se justifica a necessidade da parceria privada, que viria arrumar o que a própria prefeitura estragou. E lá venderam para a Pepsi (que também é cola!) que além da publicidade, não passaram sequer uma vassoura. Eles não irão descansar enquanto não cercarem aquilo tudo, para poder cobrar uma entrada, que vai nos proporcionar, na melhor das hipóteses, o mesmo parque que temos hoje, mas aí com grades e com receita (que vai pro bolso de alguém). Assim também aconteceu com o Araújo Viana, que fica dentro da Redenção, que depois de um projeto mal sucedido que demandou uma reforma e mais custos, foi “adotado” e será gerenciado pela Coca-Cola (mais uma vez!) e como não poderia faltar, fizeram ali mais um estacionamento…

Assim todas as feiras, que foram conquista dos agricultores e consumidores da capital, foram sem explicação apropriadas pela Maggi e Gatorade, conhecidas pelo fomento da alimentação industrializada, comprometendo a saúde da população com coquetéis químicos, que desconhecemos suas reações em longo prazo e com a ajuda da criminalização da produção da agroindústria familiar, através da vigilância sanitária e padrões internacionais que homogenizam as formas de produção, e que nada tem a ver com agroecologia ou agricultura familiar.

E o Largo Zumbi dos Palmares? Espaço aberto propício para  a realização de grandes eventos ou atividades como a capoeira e a roda de samba. Mas grupos de Capoeira têm relatado uma série de situações onde a polícia militar aborda os capoeiristas, verifica a ficha corrida das pessoas, constrangendo-as, alegando que aquele espaço não é para fazer barulho. Essa prática era realizada no surgimento da capoeira, buscando a criminalização dos escravos. Será mera coincidência?

E então chegamos à zona rural de Porto Alegre, onde áreas produtivas estão sendo transformadas em condomínios de luxo, vendidos com o rótulo de “verdes”, alterando completamente a paisagem em áreas de até quatro milhões de metros quadrados. Isso força a saída dos pequenos agricultores, que não tem como competir com a exorbitância do valor da terra, produzido pela especulação imobiliária. Isso também afeta as poucas áreas de ambiente natural, ricas em biodiversidade e nascentes, ainda presentes em uma capital.

Também pode ser coincidência o “cala-boca cidade baixa” que tem sido promovido pela prefeitura, exatamente no mesmo momento em que se discute a privatização da Orla do Guaíba. Existem relatos de estabelecimentos que foram autuados por não terem alvará (que não tem sido liberado há muitos anos pela prefeitura) e que receberam uma proposta de se transferirem para a orla, nesse caso recebendo o tão batalhado alvará, mas tendo que se comprometer a vender o ponto e não retornar a cidade baixa pelos próximos dez anos. Aí, podemos ver a lógica do livre mercado, que livra os seus compadres e ferra com a maioria. A privatização da Orla contou com a desculpa da Copa do Mundo, que além de faturar com estádios, irá vender casas com as melhores vistas para gente rica, doar extensas áreas públicas para a iniciativa privada e remover milhares de famílias de seus bairros de origem. Ter que tirar os moradores, que vivem lá há trinta, quarenta anos ou muito mais. Mas gente pobre não tem direito. E afinal quem tem direito? O que é direito? E para quem? E afinal, a cidade é para quem?

Essas são apenas algumas histórias. Existem muitas outras que ainda não foram contadas. Venha contar a sua hoje, no Glênio Peres… Afinal, onde aperta o seu sapato?


Oficina da Rede Juçara no Rio de Janeiro

Cerca de 40 pessoas estarão reunidas no Colégio Assunção no Rio de Janeiro, nos dias 24 e 25 de maio, para a Oficina de Mapeamento da Cadeia de Valor da Polpa dos Frutos da Palmeira Juçara e priorização de Territórios, atividade 1.2 do Projeto 539-MA: Palmeira Juçara e Comunidades: manejo sustentável e promoção da cadeia de valor dos frutos, desenvolvido no âmbito de articulação da REDE JUÇARA e parcerias. Esta atividade esta articulada à operacionalização do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade – PNPSB (MDA/MMA/MDS/CONAB) e outros setores e programas do governo federal. Ela envolve o mapeamento e análise geral da cadeia de valor dos frutos da palmeira juçara, a identificação e definição de territórios prioritários e estratégicos, para de forma interativa com os atores produtivos, construir estratégias para promoção da cadeia de valor da Polpa de Juçara no Bioma Mata Atlântica. Conheça a Rede Juçara: www.redejucara.org.br

quarta-feira, 23 de maio de 2012

plEnáRia de mObilizaÇão paRa a cÚpula dOs pOvos


Hoje, quarta-feira 23 de maio, haverá plEnáRia de mObilizaÇão paRa a cÚpula dOs pOvos no IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil (R. General Canabarro, esquina com a Riachuelo), às 18h. O objetivo do evento, que é parte da SemaNa da BIOdiveRSidade, é articular a participação dos movimentos sociais na Cúpula dos Povos, que acontecerá no Rio de Janeiro, em junho desse ano, evento de contestação à Rio+20. Também será debatida uma agenda de mobilização dos movimentos sociais para antes e durante a Cúpula, que deverá dar visibilidade as lutas locais de forma descentralizada. A idéia é que a pauta de questionamento a Rio+20 e às falsas soluções não ocorra somente no Rio, mas em todos os estados.

Os dias de ação global, definidos pelos movimentos, são dia 05 de junho, com o carater de denúncia da relação promíscua entre governos e corporações, como a Parceria Público e Privada, a privatização dos espaços públicos, as mega obras de infraestrutura, que fazem uso do discurso da economia verde, quem sendo denunciado como o capitalismo verde.

No dia 20 de junho, quando inicia a Rio+20 oficialmente com a chegada dos chefes de Estados, o objetivo é dar visibilidade às lutas locais, especialmente dos Comitês Populares da Copa das doze capitais. No Rio de Janeiro, o foco de mobilização será a Vila Autódromo, ao lado do Rio Centro, onde ocorrerá o evento oficial.
O objetivo da Plenária é pensar a mobilização dessa agenda para Porto Alegre.

Participe!

terça-feira, 22 de maio de 2012

hOje tEm ciNema da BIOdiveRSidade

Mostra de vídeos de ação direta: pensando a ação

Por que se faz uma ação direta? Quais são os diferentes tipos de ação direta? Por que escolher um e não outro? O que torna uma ação direta efetiva? São perguntas aparentemente simples, mas basta um grupo tentar respondê-las para se dar conta que, às vezes, as coisas mais difíceis de explicar são aquelas que todo mundo usa sem parar para pensar.
No dia 22 de maio, às 18h, no terraço do Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura da UFRGS (rua Sarmento Leite, 320), acontecerá o Cinema da Biodiversidade, parte da programação da Festa da Biodiversidade, com a atividade Pensando a ação, que exibirá vídeos de ações diretas de coletivos e movimentos de todo o mundo, acompanhados de uma reflexão coletiva sobre as perguntas acima e muitas outras: como fazer que uma ação não seja um ato isolado, mas faça parte de um processo ou campanha? Como equacionar diferentes níveis de experiência e confiança, garantindo ao mesmo tempo um máximo de efetividade e de participação? Que tipo de processo funciona com que tipo de ação? Como, usando da criatividade e da boa organização, atingir o máximo de efeito com um mínimo de recursos? Como usar as tecnologias de comunicação, a mídia corporativa e as redes sociais?
Entre os vídeos e campanhas discutidos, estarão exemplos tirados de movimentos de imigrantes, de trabalhadores precários, d@s indignad@s da Espanha, do Occupy, do Acampamento de Ação contra o Câmbio Climático e da campanha Art Not Oil da Inglaterra (contra o patrocínio de companhias de petróleo a instituições de arte), da luta do povo boliviano contra a multinacional Bechtel, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e do Levante Popular da Juventude.
Para instigar os ânimos, um pouquinho do que vamos assistir hoje!
Participe!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Festa da Biodiversidade

Onde aperta o sapato?
A Série “Onde Aperta o Sapato?” é uma iniciativa dos coletivos que organizam a feSta da BIOdiveRSidade 2012. A série, que é produzida pelo Coletivo Catarse, tem o objetivo de apresentar os biodiversos coletivos e suas lutas políticas, suas propostas e mostrar como compreendem o processo de organização chamado FeSta da BIOdiveRSidade, organizado em Porto Alegre desde 2007.
Leandro Anton, do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo (no Bairro Cristal) e Comitê Popular da Copa Porto Alegre, nos fala da luta de resistência de comunidades populares contra o poder público e os interesses de especulação imobiliária, que se escondem por detrás da Copa do Mundo em Porto Alegre para realização de um processo de limpeza social. Assista Chave por Chave
Fernando Campos Costa, dos Amigos da Terra Brasil e da equipe CaSatiRRa conta sobre as falsas soluções propostas pelo capitalismo, tentando imprimir uma forma única de ser. A Rio+20 que se aproxima, como uma dessas falsas soluções, que não irá debater as reais causas estruturais da crise ambiental. Assista As falsas soluções
Clara Freund, da Senda Viva, fala sobre o caminho de um grupo de arquitetos que busca construir de uma forma diferente. Fala da apropriação dos espaços públicos e da importância da biodiversidade. Veja em construindo as cidades
Cláudia Rocha, da Comunidade Morada da Paz, de Triunfo/RS conta sobre a comunidade Morada da Paz e seu entendimento da biodiversidade enquanto rede, e da importância de cuidar! Assista cuidar das pessoas
Vicente Medaglia, do Ingá, Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais, nos fala da biodiversidade contrapondo-se a mono-cultura, enquanto caminho único proposto pelo capital. Manifestemos nossas diversas formas de mundo! Venha para a biodiversidade! a mono-cultura de pensamento
Mateus Raymundo, do Ingá, Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais convida a prestigiar as trocas, vivências e a biodiversidade de formas de expressão no dia 24 de maio, no Largo Glênio Peres. Assista venha para biodiversidade
Briza Brizola fala sobre a ação do Levanta Favela e a dificuldade de fazer teatro de rua em uma cidade onde os espaços públicos estão sendo privatizados. Rua é um espaço de autodeterminação! Viva o teatro da vida e da biodiversidade! a privatização da cidade

E onde aperta o SEU sapato????

venha para o Largo no dia 24 de maio, festejar a luta pela BIOdiveRSidade!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Projeto Minhas Andanças - Noel Guarany

O Coletivo Catarse está iniciando novo projeto de documentário em parceria com o historiador David Cunha (UFRGS). O projeto Minha Andanças - Noel Guarany pretende investigar a construção de uma identidade missioneira e guarani do gaúcho a partir da obra do cantor e guitarreiro.
Veja o projeto em www.noelguarany.com.br.

Balanço da 2ª Rodada Nacional de Esculachos

 Levante Popular da Juventude

segunda-feira, 14 de maio de 2012

sábado, 12 de maio de 2012

Festa da Biodiversidade 2012: em espaço público, pelas causas coletivas


No dia 24 de maio acontecerá a 6ª Festa da Biodiversidade no Largo Glênio Peres. É a principal atividade da Semana da Biodiversidade, que desde 2007 é organizada por diversos coletivos com a proposta de celebrar as lutas pela biodiversidade, compreendidas não somente pelo viés biológico, mas como toda a diversidade de manifestações sociais, culturais e ambientais.

É um espaço de resistência e educação, que promove o encontro entre a população da cidade com pessoas e organizações que trabalham por causas coletivas de interesse público, como condição para construir o mundo justo e solidário que muitos sonham, mas que ainda poucos ousam construir. 


Durante todo o dia atividades como oficinas, mostras, exposições dos trabalhos dos grupos, teatro, roda de capoeira, mutirão e outras trocas espontâneas tomam conta da rua.

PaRticipE!



hiStÓriCo do diA da BIOdiveRSidade

O dia da bioDiveRSidade surgiu da crítica à forma como se “comemorava” a semana do meio ambiente. Historicamente essa “comemoração” representava uma apropriação da data por empresas, governos e partidos políticos com o objetivo de fazer marketing verde. Dentro desse quadro, o discurso do movimento ambiental era “dia do meio ambiente: nada a comemorar.

Em 2007, diversos coletivos se juntaram para estragar essa festa. Naquele ano a ONU instituiu o dia internacional da biodiversidade, que foi subvertido por esses coletivos e movimentos, contrabandeando temas que não aparecem na grande mídia. Esse momento histórico representou uma mudança na luta ambiental, que passou a ser debatida dentro dos mais diversos movimentos sociais e coletivos.

Então surge o dia da bioDiveRSidade, para manifestar e festejar as lutas pela biodiversidade. Esta biodiversidade que é compreendida não somente pelo viés biológico, mas como toda a diversidade de manifestações sociais e culturais que buscam contrapor a força homogeneizante do sistema capitalista.

A escolha do Largo Glênio Peres representou um deslocamento da tentativa de diálogo. A manifestação não seria realizada na Redenção, no Moinhos de Ventos, ou em frente a prédios públicos ou de grandes empresas, mas no centro da capital gaúcha, voltada à população trabalhadora de Porto Alegre.

Uma das formas de comunicação desses coletivos com a população é através da feira, onde essa diversidade de grupos não precisa dizer apenas uma coisa, mas se expressar nas suas mais distintas formas, buscando diálogos.

Nos materiais de divulgação não aparecem os logos dos grupos que organizam ou financiam, pois o que importa é construir uma identidade coletiva. O desafio é construir movimento a partir da diversidade de coletivos e não mais a partir da tentativa da hegemonia de poucos. Esse processo muda a cultura política de relação entre os grupos, pois o que está em pauta não é disputar essa hegemonia, mas aprender a construir coletivamente. E este processo transforma os coletivos.

Essa articulação não permite governos, partidos políticos ou empresas. A decisão representa a tentativa de fazer outro tipo de política, que tem sido marca dessa grande diversidade de coletivos surgidos em Porto Alegre. Cada um deles se ativa por lutas bem distintas, mas se encontram uma vez ao ano para buscar convergências e fortalecer a trama das redes nas quais estão inseridos. Alguns só se encontram nesse dia. Outros já passaram a conviver cotidianamente em ações e espaços conjuntos.

Dessa forma, o dia da bioDiveRSidade, que no calendário marca 22 de maio, aqui em Porto Alegre tornou-se uma semana de agitação. O ápice tem sido a Feira da Biodiversidade, mas a programação é intensa durante toda a semana. A forma da seMana da bioDiveRSidade é esta, mas o conteúdo precisa ser construído a cada ano pelos coletivos que se envolvem.

ColEtivOs da BIOdiveRSidade:

Amigos da Terra Brasil
ANAMA – Ação Nascente Maquiné
Associação de Moradores São Judas Tadeu
Associação de Mulheres Vitória Régia
Cambada em Ação Direta Levanta Favela
Camboim – Coletivo de Educadores
CaSatieRRa
Cinturão Verde
Coletivo Catarse
Comitê Popular da Copa
COMPAZ – Comunidade Morada da Paz
Comunidade Autônoma Utopia e Luta
Confeitaria Brasil
CulturArtivista
DAIB –UFRGS
Dionísios
Econsciência
Ecoecoa Editora Educadora Libertária
Escola do Beabá de Angola Malta dos Guris e Gurias de Rua
Expressão Popular
GARRA – Grupo de Apoio a Reforma Agrária
Grupo de Capoeira Angola Zimba
Grupo UVAIA
Grupo Viveiros Comunitários
Guaiy
InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais
Maracatu Truvão
Movimento Zeitgeist
NegrArte – Artesanatos Ecológicos e Cachacinhas Artesanais
Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo
Ponto de Cultura Ventre Livre
Princípio Ativo
Programa Macacos Urbanos
Rizoma Cooperativa
RODA – Rede Orientada ao Desenvolvimento da Agroecologia
Senda Viva
SOS Rio Uruguai
TV Nagô
Vanguarda Abolicionista



Festa da Biodiversidade


Porto Alegre para as pessoas, para as bicicletas...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Festa da Biodiversidade

Nós temos uma bioconstrução.
Participe da festa da biodiversidade.

Ato hoje em frente à antiga sede do DOPS

por Comitê Carlos da Ré

O Comitê Gaúcho da Memória Verdade e Justiça (Comitê Carlos de Ré) surgiu de uma iniciativa da sociedade civil organizada em torno da luta por memória, verdade e justiça, com o objetivo de disputar na sociedade a consciência de que necessitamos superar todas as mazelas herdadas da ditadura civil-militar brasileira.

O ato de hoje (10/05) amplia o debate e unifica as diferentes frentes de luta que não se conformam com as mentiras e o silêncio que blindam nosso passado. Queremos identificar espaços de tortura e resistência que fazem parte da história da nossa cidade. Por isso estamos propondo uma caminhada que inicia na esquina da Vasco da Gama com a rua Santo Antônio (concentração às 17h), de onde marcharemos até a antiga sede do DOPS (Dopinho).

Além disso, estamos homenageado o lutador Carlos MinhocaTejera de Ré, já que está fazendo um ano desde seu falecimento. Neste dia, é importante lembrar que, só no Rio Grande do Sul, temos 32 mortos e desaparecidos políticos, cujas verdadeiras histórias jamais foram reveladas, sendo que em alguns casos as famílias sequer souberam do paradeiro dos corpos, ficando impedidas de prestar suas homenagens.


Além dessa tortura - que só terá fim com a verdade -, a impunidade abre as portas para a repetição de todas as arbitrariedades que marcaram este período. A truculência da polícia, a criminalização dos movimentos sociais, o conservadorismo e a falta de transparência do Poder Judiciário nos dão provas diárias disso e apontam que ainda existem perseguidos políticos hoje.
 
 
Reconhecemos os avanços alcançados com a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (Lei nº 9.140/95) e com a Comissão da Anistia (Lei nº 10.559/02). Entendemos, contudo, que toda e qualquer iniciativa se mostra insuficiente sem o apoio e a pressão da sociedade civil, que deve ser protagonista deste processo histórico. Voltamos a nossa atenção para a Comissão da Verdade porque precisamos estar mobilizados para exigir que esta comissão, já amputada em seu projeto, não resulte objetivamente impedida de cumprir sua finalidade.
 
 
Não se trata de revanchismo. Nosso objetivo principal é recuperar a MEMÓRIA, para trazer à luz a VERDADE e possibilitar que a JUSTIÇA nos conduza a uma democracia plena, efetivamente livre das práticas ditatoriais que marcaram o nosso passado e contaminam nosso presente.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Festa da Biodiversidade

Monocultura x biodiversidade
Onde aperta o sapato?

Festa da biodiversidade 2012. Participe!!!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Festa da Biodiversidade

Onde aperta o sapato?