Mãos do quilombola Manoel, de Morro Alto, quarta, na audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Senado. Esta é para quem pensa que quilombola não trabalha com a terra.
Ainda as mãos de Manoel. Seus antepassados herdaram um território de 44 mil hectares da mulher que os teve como escravos, entre Maquiné e Osório. Hoje, 500 famílias quilombolas lutam por pouco mais de 4 mil hectares, 10% do que teriam direito. Contra o Estado e os latifundiários, erguem suas vozes de memória e coragem, apoiadas em suas mãos de terra e resistência.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
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