Em entrevista coletiva a 35 blogs na última terça-feira (05), disse o governador Tarso Genro: "A Constituição Brasileira é hostil à Reforma Agrária. Uma constituição federal que permitisse eficiência na Reforma Agrária daria a emissão imediata de posse da terra desapropriada, após a avaliação feita por um perito do Estado. E essa não permite. A terra que o MST ocupou em São Borja está desapropriada desde o Governo Olívio. A Reforma Agrária é uma decisão política, mas também uma engenharia institucional. A nossa meta é zerar os conflitos de terra no Rio Grande do Sul em quatro anos, se tivermos ajuda do Governo Federal."
Respondendo a uma pergunta do Coletivo Catarse, ele também falou sobre a impotância da agricultura familiar, sobre monoculturas e agrotóxicos. Ao blog Cloaca News afirmou que não tem medo de enfrentar os interesses contrários que possam existir ao projeto de criação do Conselho Estadual de Comunicação Social. Luix, do blog Outros 500, perguntou sobre um possível "tribunal de exceção" nas cidades-sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014, e também sobre a violência do Estado contra a juventude negra, citando os casos de Tairone Silva, assassinado em Osório e Helder Santos, que saiu do RS por conta de ameaças e racismo da Brigada Militar. Francisco, do blog Na Práxis, sugeriu ao governador a criação de um tipo de "comissão da verdade" para apurar crimes contra os movimentos sociais.
Outras questões foram colocadas na entrevista, mas essas são as que estão registradas no vídeo que fizemos:
Mais da conversa com os blogs no RS Urgente e Cloaca News.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Meta: zerar os conflitos por terra no RS em quatro anos
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