Na quinta (25): sessão de testemunhos sobre a violência do Estado ontem e hoje; painel sobre os desafios para efetivação dos direitos humanos no Brasil; exibição do documentário Arquivos da Cidade e lançamento de três livros sobre temas que se relacionam com a ditadura civil-militar no país.
Na sexta (26), a sessão especial de julgamento de processos de anistia política de ex-perseguidos políticos gaúchos.
Saiba mais sobre o que motiva a existência e como funciona a Comissão de Anistia neste vídeo:
Veja a programação completa aqui.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Na UFRGS: julgamentos de anistia política e testemunhos sobre a violência do Estado ontem e hoje
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Um comentário:
O Brasil foi o único país da América Latina que encerrou uma ditadura sem julgar publicamente nem punir seus torturadores. Indiretamente, os termos em que se negociou a Lei da Anistia por aqui funcionaram como um aval para a perpetuação da violência do Estado.
No livro O Que Resta da Ditadura: A exceção brasileira (Edson Teles e Vladimir Safatle orgs., Ed. Boitempo), a procuradora Flávia Piovesan cita pesquisa feita pela norte-americana Kathryn Sikkink em que se revela que o julgamento dos crimes contra direitos humanos serve para fortalecer, e não para enfraquecer, o Estado de Direito. A pesquisa de Sikking revela que, depois do fim do período militar no Brasil, a violência policial tornou-se maior do que a da Argentina durante a ditadura.
Maria Rita Kehl, na Carta Capital de 24/08
Quando a violência dos agentes do Estado contra a sociedade brasileira vai acabar?
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