sexta-feira, 30 de março de 2012

Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça

Nesta semana marcada por diversas ações do Levante Popular da Juventude que denunciam ex-torturadores do período da ditadura civil-miltar, e também pelo 5º Encontro Latinoamericano Memória, Verdade e Justiça, que debate na Assembleia Legislativa do RS de hoje até domingo temas como a imprescritibilidade dos crimes de Lesa Humanidade, o Palácio da Polícia em Porto Alegre amanheceu com um protesto em suas paredes. O local foi a sede do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), de 1964 a 1982.

Sobre a existência do DOPS naquele prédio, encontramos na internet a dissertação de Caroline Silveira Bauer chamada:

Avenida João Pessoa, 2050 – 3º andar
Terrorismo de Estado e Ação de Polícia Política do
Departamento de Ordem Política e Social do Rio Grande do Sul (1964 – 1982)

No começo da pesquisa, Caroline dedica seu trabalho:
Aos que sabem que houve terrorismo de Estado no Brasil, porque o sentiram em sua própria carne e mente.
Aos que não estudam seu passado, e estão fadados a cometer o erro de esquecê-lo ou negá-lo.
Aos que sabem dessa existência e ajudam-me a prová-la, Enrique Serra Padrós, Suzana Lisbôa, Noeli Lisbôa, Cláudio Gutierrez e João Aveline (in memoriam).
A todas as vítimas da dita “segurança nacional”.

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