Marcelo Gonçalves dos Reis tem 14 anos. Desde os 02 de idade espera por uma cirurgia para tentar caminhar. A família, que mora na Vila Dique, em Porto Alegre, há 12 anos percorre os serviços públicos de saúde com a esperança de que o menino consiga fazer a intervenção cirúrgica. Sempre ouviu dos médicos que a fila é grande e não há outra coisa a fazer que não seja esperar. Enquanto o tempo passa, a possibilidade de Marcelo voltar a andar vai diminuindo, com a contração dos nervos das pernas.
Depois de mais de uma década lutando para ter seu direito constitucional atendido, de receber o tratamento adequado para sua reabilitação, em 2010 Marcelo finalmente teve a cirurgia agendada para o dia 18 de janeiro, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foi adiada. Remarcada para o dia 01 de fevereiro, depois de Marcelo ficar um dia inteiro esperando no próprio hospital, foi outra vez cancelada, sem nova data para acontecer.
Os pais do menino não perdem a esperança de que o filho ainda consiga fazer a cirurgia e se recuperar. Marcelo sonha com esse dia. Mas para isso, dependem de que o Sistema Único de Saúde (SUS) e seus funcionários resolvam cumprir com a parte que lhes cabe.
Assista ao vídeo produzido pelo Coletivo Catarse com Marcelo e sua família:
segunda-feira, 1 de março de 2010
Menino espera há 12 anos por cirurgia para andar
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3 comentários:
Se a cirurgia ainda não aconteceu, indico a defensoria pública do Estado para garantia judicial de data para essa importante operação.
Estou disponivel para qualquer ajuda e coloco a estrutura do escritório também a disposição para o Marcelo.
Parabéns pelo trabalho!
Júlio Alt - 81939085
julio.alt@gmail.com
Júlio,
Obrigado pela disposição em colaborar, mas a família do Marcelo resolveu aguardar, já que o Hospital de Clínicas marcou novo atendimento para a próxima terça, dia 09, depois de assistir ao vídeo.
Qualquer mudança, faremos contato.
Um abraço,
Jefferson
Parabéns ao Coletivo pela reportagem; Abraços ao Júlio pela sensibilidade com o próximo.
Sei o quanto é importante a cirurgia para o Marcelo e sua família, também sou portador de deficiência física e sinto na pele as dificuldades que enfrentamos no dia a dia.
Abraços!
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