por Sul 21
No sábado (1º), os movimentos sociais promovem a Marcha Contra a Mídia Machista,
protesto realizado no último final de semana em várias capitais brasileiras. Em
Porto Alegre a marcha foi transferida para este final de semana em razão do mau
tempo. A concentração será às 14 horas, em frente ao Monumento ao
Expedicionário, no Parque da Redenção. No mesmo local, no domingo (2), ativistas
se unem ao governo e poder judiciário gaúcho para a caminhada “Basta de
Violência contra a Mulher”, a partir das 10h30min.
A batucada das mulheres será aos moldes da Marcha das Vadias, ocorrida em maio. “Só que sem a nudez. Organizamos a militância com foco na crítica à mercantilização do corpo feminino nas peças publicitárias e outros conteúdos exibidos pela grande mídia. Inclusive imaginamos que não será um ato com muita cobertura dos veículos de comunicação, diferente da Marcha das Vadias, que interessava por mostrar os corpos nus”, fala uma das organizadoras da marcha, Cíntia Barenho.
movimento contra a exploração dos corpos e da imagem da mulher na mídia surgiu na internet com a indignação diante de algumas propagandas de cerveja e preservativo masculino. As peças foram qualificadas como estimulantes à violência contra mulher e um reforço a ideia da mulher como mercadoria. Alguns chegam a fazer apologia ao estupro, consideram as organizadoras da marcha. “Vimos que aqui em Porto Alegre também haviam muitas críticas e pessoas interessadas em fazer a manifestação. Então passamos a organizar o protesto”, diz Cíntia, que integra a Marcha Mundial de Mulheres.
Com cartazes com inscrições como “Eu luto por respeito”, “menos sexo, mais orgasmo”, “lugar de mulher é onde ela quiser”, entre outros, diversas pessoas percorrem as ruas do Rio de Janeiro, Campinas, Recife, Brasília e Florianópolis no último final de semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário